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Mensagem por Theo Lanes Carpenter 26/8/2019, 15:58

First things first

Poderia até ser mais um dos fatidicos dias de trabalho, para Theodore Lanes, não fosse a carta inusitada do chefe de departamento das leis mágicas. O encontro talvez não tenha sido o mais produtivo, mas sem dúvida bastou vinte segundos de coragem insana para ganhar um rumo bem diferente. 26 de Julho pela manhã, no Gabinete do Chefe de Departamento de Leis Mágicas.

Theo Lanes Carpenter
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[RP - Fechada] First things First Empty Re: [RP - Fechada] First things First

Mensagem por Henry Jean Davies 26/8/2019, 16:03

first things first;
WORDS: 794 WITH: Theo Lanes Carpenter

Henry estava indo bem em sua primeira semana como chefe do departamento. Muita papelada pra colocar em dia, poucos incidentes. Só tinha a agradecer, logo terminaria o trabalho que seu antecessor havia deixado. Como sempre, acordou pela manhã em seu apartamento em Londres, tomou um bom café da manhã e fez sua higiene matinal. Não queria vestir um terno em plena segunda feira, mas precisava pois tinha uma audiência importante marcada para as quatro da tarde, como sua assistente não cansava de repetir para fixar em sua mente. O portal direto pra sua sala no nível dois ainda não havia lhe sido disponibilizado, por isso, as oito da manhã entrou em sua lareira na sala de estar e desaparatou direto para o saguão de entrada do Ministério da Magia. Não muito diferente do comum, funcionários bem vestidos caminhavam como pequenas formigas fazendo seu trabalho para manter a colônia viva.

Entrou no elevador apinhado de gente e quando ouviu nível dois, Departamento de Execução das Leis da Magia a porta se abriu e o garoto desceu apressado, rumo à sua sala. Desta vez as janelas mostravam uma paisagem tropical, Henry não sabia identificar exatamente onde era, mas a cor do mar era tão azul que não parecia ser real. Parou um segundo para admirar através da janela e Miranda levantou-se de uma das mesas ao centro parou a seu lado passando milhares de informações sobre os incidentes ocorridos, reuniões e audiências. Por que tantas? Pegou os documentos com a assistente de chapéu incomum e entrou em sua sala, fechando a porta. O ambiente muito mais bonito, arrumado e arejado do que no primeiro dia de trabalho. Na semana anterior havia encontrado até mofo na parede atrás de um dos armários, aquele sujeitinho imundo que se achava superior por ter sangue puro não organizava a própria sala. Metade das pilhas de documentos já havia desaparecido dali, casos resolvidos, outros arquivados e organizados dentro das gavetas. Perfeccionista? Muito.

Após sentar em sua mesa começou a procurar nos arquivos o relatório dos obliviadores sobre o caso que julgaria naquela tarde, queria deixar tudo em ordem para decidir a sentença do bruxo, mas não encontrou nada em sua ficha. — Miranda! — Gritou de dentro de sua sala e no segundo seguinte a pequena figura entrou em sua sala com o rosto escondido sob a montanha de cabelos e chapéu com forma de cauda de peixe.  — Por favor, diga que contatou o quartel dos obliviadores a respeito do caso 286 como pedi. — Seu rosto estava duro e inexpressivo, mas mantinha o tom de voz firme e calmo. O corpo da assistente parecia mais rígido que o rosto de Henry, ela não havia feito o que foi pedido. — Ora, francamente! — Suspirou para se acalmar. Não queria sair do sério, gritar e bancar o chefe ridículo como a maioria. Queria ganhar não só o respeito, mas a amizade dos funcionários. — Eu pedi que o julgamento fosse adiado só pra isso. — Levou a mão esquerda à testa e recostou a cabeça na cadeira. — Não, ok, tudo bem. — Interrompeu a mulher quando ela começou a se desculpar. — Só um coisa: quando eu pedir pra você fazer algo, faça. — Disse pausadamente e acenou com a mão para que ela se retirasse da sala. Sua tentativa de não ser ridículo e gritar com Miranda deu certo, mas no fim ele foi babaca, o que era praticamente a mesma coisa.

Abriu dois botões da camisa e respirou fundo por alguns instantes, aquilo o havia irritado, o corpo estava quente. Depois de algum tempo pensando no que faria resolveu confiar no trabalho dos obliviadores. Puxou a varinha e a apontou para uma folha em branco sobre sua mesa. Imediatamente a pena cinza ao lado mergulhou na tinta e começou a escrever para o quartel. "Preciso de um obliviador em minha sala." Em resumo, isso foi basicamente o que a pena escreveu. Tratava-se de uma intimação a qualquer um que estivesse disponível no momento. Encaminhar um pedido ao chefe do nível dois, para que ele contatasse o chefe do quartel dos obliviadores, para então responderem o seu pedido duraria algumas horas, talvez um dia. Preferiu pular toda a burocracia afim de tentar contornar o problema que seria chegar à audição daquela tarde sem um veredito. Mandando um "convite" a qualquer profissional do quartel para sua sala e fazer um pedido direto — odeia usar a palavra ordem — seria a melhor solução. Ou pelo menos a mais rápida. Assim que a carta terminou de ser escrita a folha se sobrou em forma de um aviãozinho e saiu voando pela passagem metálica no centro de sua porta. Agora só lhe restava esperar que alguém aparecesse logo. Enquanto isso Henry começou avaliar a série de documentos os quais Miranda o havia entregado.
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Mensagem por Theo Lanes Carpenter 26/8/2019, 18:22

feel the ocean as it breathes
Theodore Lanes Carpenter
Para muitos profissionais da saúde a palavra plantão já era intrínseca de suas rotinas atarefadas, mas e quando o mesmo acontece com um recém contratado do Ministério da Magia Britânico. August Trumbell deveria, de fato, odiar o jovem Carpenter, encarregando o mesmo de revisar e arquivar todos os registros já efetuados dos últimos dois meses. Ele ainda não tinha ido a campo e por isso não contestaria a ordem lhe proferida, afinal estava no cargo de seus sonhos, só precisava de uma oportunidade.

Theo não conseguia recordar a hora exata em que caiu no sono, na madrugada que antecedia aquela segunda-feira, de qualquer modo, só se deu conta do ocorrido quando sentiu seu rosto, sobre a mesa, umedecido. Estava mergulhado em uma poça de saliva. Graças as pilhas de documentos que cercavam a sua mesa, formando uma verdadeira barreira, nenhum de seus colegas pode notar aquela cena, ou se notaram, tiveram a mínima compaixão de não desperta-lo. Limpou o rosto com a manga comprida da camisa branca de algodão e com a visão ainda turva e um ar sonolento, ergueu a varinha transfigurando todo seu trabalho que rapidamente dobraram-se em origamis de garças, o famoso tsuru, que em bando saíram voando rumo a sala de arquivos do setor três. – Finalmente. – falou cansado, seguido por um bocejo longo.

O obliviador partiu em direção a um bule disposto em um móvel qualquer, de madeira, no fundo da sala, ele sempre servia chá quentinho ou café, conjurado magicamente ao desejo de quem entornasse a peça de cerâmica, tomou posse de uma xícara quando um aviãozinho de papel colidiu contra sua cabeça, prendendo-se no emaranhado de cachos. – Merda... – vociferou baixinho, tentando desenroscar a folha. Esfregou os olhos com o polegar e indicador de sua destra e tentou ler o manuscrito. – Ah pronto, não me bastasse o Trumbell, agora terei que lidar com outro velho!? – a sala como de costume estava vazia e ele era o único presente, teria de ser ele a ir ao escritório do chefe de departamento do setor dois. Mais uma vez usou um feitiço de transfiguração, substituindo suas vestes amaçadas por um fardamento impecável, baforou em sua mão para sentir seu hálito e seguiu aos elevadores, não estava tão mal assim, compraria algumas balinhas depois.

Antes de poder dar o ar de sua graça ao suposto senhor que liderava todo o departamento de execução de leis mágicas, foi interceptado por uma senhora baixinha e de visual excêntrico. Naquele momento, imaginou um possível affair entre patrão e secretária, o que lhe roubou um sorriso breve; percebeu, ainda, o caminhar curto e ligeiro da senhorinha que tornava tudo ainda mais cômico. As portas se abriram e a primeira imagem que viu roubou seu fôlego, das janelas vislumbrava um oceano de água límpidas, o que remeteu de imediato saudade de casa, muito embora o céu de Falmouth não fosse ensolarado daquele jeito, muito pelo contrário, era um céu cinzento e o mar tinha ondas turvas.

Ainda encantado, só pode perceber um pouco depois que todo estereótipo que usara para construir as feições do proprietário daquela sala estava falha, Lanes arregalou os olhos inconformado e surpreso com o que via, o moreno deveria ser pouco mais velho que ele e indubitavelmente muito bonito, os dois botões abertos em sua camisa conferiam um charme a mais. Fez posição de sentido e seriedade, mas estava deveras nervoso, deixando soar – Davies Lanes ao seu Olbliviador dispor, senhor! – percebeu a feição de indagação do homem, assim notando seu ato falho. – Digo... Obliviador Lanes ao seu dispor, senhor Davies! – àquela altura ele, com certeza, estaria mais vermelho que a fumaça de um lembrol.

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Mensagem por Henry Jean Davies 26/8/2019, 18:35

hi cutie;
WORDS: 534 WITH: Theo Lanes Carpenter

Estava de pé admirando a praia em sua janela com uma xícara de chá em mãos, descansando a mente depois de tanto assinar papéis, a mente divagando, longe, na casa de seus pais que já não visitava a tento tempo mesmo morando na mesma cidade. Convenceu-se passar lá à noite, assim que saísse do ministério. Não custava nada aparatar lá pra dar um olá, coisa rápida. Sua mente se afastou da risada de sua mãe quando Miranda bateu à porta de sua sala para anunciar a chegada do obliviador. "Foi mais rápido achei que seria." — Mande-o entrar. — Sorriu para a assistente, sentou-se, deixando sua xícara de lado e voltou sua visão para alguns documentos novamente. A frase confusa do homem fez com que Henry tirasse os olhos de sua papelada. Se encontrava em posição de sentido, os cabelos cacheados e loiros, alto, bronzeado e bonito, a diferença de idade entre os dois era mínima. Devia estar exausto para confundir seu próprio nome.

— Obliviador Lanes, eu sou Henry, muito prazer. — Respondeu à apresentação do loiro educadamente e se levantou para apertar a mão do recém-chegado. Henry ficou sem graça ao perceber que o obliviador estava ficando cada vez mais vermelho e concluiu que talvez o motivo da gagueira não fosse o cansaço. Temeu que também estivesse corando quando suas mãos se apertaram. — E corta essa de senhor, nós temos quase a mesma idade, não? — Sorriu tentando ser simpático. Lanes era bonito, mas tão formal. Por que os bruxos insistiam nessa de se apresentar com o sobrenome? Era engraçado e estranho ver alguém tão jovem como ele em um cargo que demandava tanta habilidade. Para Henry existiam apenas duas possibilidades: ou era um prodígio, ou o setor mandou alguém sem treinamento para fazer o serviço. Julgando a velocidade de resposta era mais fácil acreditar na segunda opção.

— Lanes. — Repetiu afim de guardar o nome, esse valia a pena pesquisar. — Além de obliviador Lanes, você tem algum nome, obliviador Lanes? — Disse, remexendo na papelada sobre sua mesa em busca do arquivo do bruxo infrator que seria sentenciado mais tarde para entregar ao loiro. Repetiu a frase "obliviador Lanes" o máximo que pode para que o outro percebesse que toda aquela formalidade o incomodava. Assim que encontrou um bloco de folhas grampeadas no meio da pilha de papéis, levantou-se e rodeou sua mesa para entregar os documentos ao obliviador. Não era necessário, mas não perderia a chance de se aproximar. — Ahm.. Eu quero você, é, digo, quero que você faça algo por mim. — Henry se atrapalhou com as palavras — ou não — focado nos traços do homem a sua frente, já o havia visto em algum lugar. Podia sentir seu rosto e orelhas quentes e não teve como disfarçar, estando cara a cara com o Lanes, foi sua vez de corar. O que estava pensando? Tudo bem, o obliviador era um cara atraente. Muito atraente, por sinal, mas Henry precisava envia-lo para fazer seu trabalho e mudar as memórias de dois trouxas antes das dezesseis horas para avaliar os estragos e decidir a pena do bruxo cuja ficha estava em suas mãos, entretanto estava se atrapalhando com palavras."Foco, Henry, foca no trabalho."
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Mensagem por Theo Lanes Carpenter 26/8/2019, 21:51

feel the ocean as it breathes
Theodore Lanes Carpenter
Davies deixou sua poltrona e caminhou em direção ao loiro, aquilo fazia com que seu estômago revirasse. O bruxinho não acreditava em amor a primeira e nem nessa baboseira melosa, contudo, somando a beleza de seu superior a uma ausência prolongada, quer dizer, Theo mal se lembrava da última vez que tinha ficado com alguém... não, ele sabia sim, recordava-se muito bem da vez que um grupo de quintanistas resolveu apostar com Magnus para beija-lo, um momento patético de sua vida e talvez, só talvez, o garoto deveria ter se fechado pra qualquer relacionamento que fosse, desde então. O esquisitão de Hogwarts, aquele que falava sozinho. Sacudiu a cabeça como se abanasse para longe todos os pensamentos negativos e focou no cumprimento feito pelo mais velho. Por um instante pensou em tirar proveito daquele aperto de mão, para assim bisbilhotar o passado, ou quem sabe, dar uma olhadinha no futuro e ver o que ele reservava, no entanto se conteve, não achava correto violar a intimidade de alguém.

- Certo, senhor! Digo, você, tu... Henry. – Ele precisava focar ou acabaria em maus lençóis, não era de seu feitio ser tão desajeitado, sempre teve a mente muito afiada. Theodore sabia que bastava um deslize para perder seu cargo e não se daria a esse luxo. Respirou fundo depois daquele aperto de mão e usando como válvula de escape a paisagem paradisíaca, que parecia cercar magicamente o escritório, restabeleceu de vez a sua autonomia. Seu semblante mudou, estava mais sóbrio, embora seus olhos ainda brilhassem ao encarar o recém conhecido. – Theodore, mas pode me chamar de Theo, nada mais de Obliviador Lanes pra você... – brincou mordendo a pontinha da língua com um sorriso arteiro, entregando maior intimidade ao moreno.

O homem voltou a se aproximar, só que desta vez o Carpenter percebera o leve rubor em seu rosto, parecia um jogo de gato e rato, deduziu pela frase dita que fora no mínimo provocante. Estaria Henry Davies flertando com o mais novo?! O sensitivo se apegou a essa possível ideia, mordendo sutilmente seu lábio inferior que freava um sorriso de fascínio. Ele poderia simplesmente ter entregado toda papelada de sua mesa, mas decidiu chegar mais perto. Theo segurou o documento disposto nas mãos do chefe e ao invés de tomar para si, encurtou ainda mais a distância dos corpos. Cabisbaixo e com sua testa quase colada no nariz alheio, o obliviador avaliou rapidamente o conteúdo, antes de erguer a cabeça e cruzar seus olhares – Caso 286, já estou ciente dele. os lábios estavam tão próximos....

Tomou, delicadamente, o conjunto de folhas e com dois passinhos para trás, afastou-se do advogado bruxo. O encarou dos pés à cabeça, tentando absorver cada mínimo movimento, ou gesto que ele fizesse, registrando em sua memória os traços de seu sorriso sem jeito, a cor avelã dos olhos, o contorno do nariz e maxilar. – Algo mais. Henry? – pausou de forma dramática para enfatizar seu primeiro nome. Naquela altura ele já se encontrava muito próximo à porta do escritório.
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Mensagem por Henry Jean Davies 26/8/2019, 22:08

hi cutie;
WORDS: 510 WITH: Theo Lanes Carpenter
Henry não sabia dizer se a proximidade que o loiro tomou era necessária, mas gostou daquilo. Os corpos mais próximos do que deviam estar, inadequado para uma relação de trabalho, e se Miranda entrasse ali? O obliviador mantinha a cabeça baixa analisando os documentos, seu cabelo cacheado tinha um cheiro peculiar e difícil de identificar o que, mas era gostoso. Davies respirou fundo de olhos fechados, gravando-o em sua mente. Que ninguém o visse fazendo aquilo, parecia um louco. Desde que havia terminado seu último relacionamento a oito meses o jovem chefe não tentou proximidade sentimental ou física com mais ninguém. Não se sentia preparado de jeito nenhum, mas aquele garoto o havia tirado dos eixos. De uma coisa estava certo: sua boca falava mais verdades do que ele podia admitir. Queria Theo não só pra fazer seu trabalho e levando em conta o nervosismo do loiro, o desejo era mútuo.

Estavam tão próximos... Só precisava dar mais um passo, mas não conseguiu. Foi o melhor. Não tinha certeza se Theo estava flertando com ele e a última coisa que queria no momento era processo por assédio. Havia acabado de ser promovido a chefe do departamento, seria terrível para sua carreira ser demitido por causa disso. A boca levemente aberta, pronto pra verbalizar algo que preferiu conter. Precisava focar no trabalho. Tentou disfarçar a cara de abobalhado com um sorriso sem graça. — Não. — Voltou a si quando ouviu seu nome. — Digo, sim. — Continuou. Precisava mesmo falar algo agora? Não. Deixou um longo suspiro escapar, colocando os pensamentos em ordem e escorou-se em sua mesa, despojado. — Se pudesse trazer o relatório para mim pessoalmente eu agradeceria muito. — Tentou disfarçar da melhor forma que pode. — Seria mais rápido pra eu avaliar, entende? — Mentiu. Se Theo conhecesse o mínimo do sistema do ministério saberia que enviar um memorando interdepartamental seria muito mais rápido e cômodo do que se deslocar entre os dois níveis. Henry só estava criando uma desculpa para passar mais tempo com o obliviador, estando de cabeça limpa, sem preocupações com o julgamento. Sorriu sem graça, olhando nos olhos de Lanes antes que ele saísse de sua sala.

Theodore Lanes, escreveu nas costas de sua mão quando o bruxo já não estava mais ali. Não queria esquecer, apesar de ter certeza de que aquilo não era necessário. Henry passava o dia inteiro lendo nomes de bruxos em centenas de documentos e encontrava Theodores de vez em sempre. Só queria garantir que não confundiria Lanes com qualquer outro sobrenome que veria durante o dia de trabalho. Sozinho em sua sala, não percebeu que ainda mantinha o sorriso bobo no rosto. — Theodore Lanes. — Repetiu em um sussurro e deixou escapar um riso frouxo. Ouvir o nome lhe trazia estranhas e conhecidas sensações — que já não sentia a muito tempo — ao pé da barriga. De volta ao trabalho, Davies sentou em sua cadeira novamente e puxou a pilha de documentos para mais perto de si. Começaria avaliando o documento do topo, ainda tinha muita coisa para fazer antes da volta do obliviador.
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Mensagem por Theo Lanes Carpenter 27/8/2019, 14:12

feel the ocean as it breathes
Theodore Lanes Carpenter
Por alguns instantes, divagou em pensamentos que ilustravam sua performance em campo como um obliviador de verdade e não o possuidor de um mero título formal, que mascarava uma função clara para estagiários. Sendo assim, todo seu pensamento dissolveu-se em um sentimento de frustração, Theodore jamais poderia sair em missão sem comunicar ao quartel e tinha a plena convicção de que Trumbell jamais o aceitaria para realizar tal tarefa, com certeza colocaria a cargo algum de seus lambe botas, sua feição azedou mais ainda ao perceber que não seria ele a entregar o documento nas mãos do Henry, na verdade mal sabia quando veria o jovem chefe de departamento uma outra vez e por Merlin! Como ele ansiava por mais alguns minutos com o moreno.

Afirmou com a cabeça e um sorrisinho apático, é isso no final das contas. Observou mais uma vez, gravando os detalhes do moreno emoldurados pelos fachos de luz advindos janela a fora, suspirou e se pôs frente a porta; quando ficou extasiado ao escutar o inconfundível sotaque francês inebriado pelo timbre rouco e demasiadamente feminino.

-  Mon cher... “Às vezes tudo que você precisa são de 20 segundos de uma coragem insana. Literalmente 20 segundos de bravura destemida. E eu lhe prometo, algo maravilhoso virá disso”. – Imogen declarou em um ato dramático que o fez parar, com a mão prestes a tocar a maçaneta. – Benjamin Mee. Soit brave, coragem meu soldadinho. – Era assim que sua tia o chamava, tal como sua mãe, hábito compartilhado estranhamente pelas duas, mas que aquecia o coração do jovem Lanes.

Chutou o ar e deu meia volta, comprimiu seus lábios e coçou a nuca. – Sabe, tem um lugar bacana na Trafalgar Square. Café in The Crypt. Sou apaixonado pela arquitetura daquele lugar... digo. – Por alguns instantes o bruxinho deixou se levar por seus sentimentos e por pouco esqueceu que estava em ambiente de trabalho. Retomando ao seu papel quase que de maneira brusca, mas aqueles ainda eram seus vinte segundos de coragem – A comida é boa e o lugar é agradável, costumo jantar às segundas lá – uma grande e gorda mentira, era um restaurante deveras chique e romântico, nenhum solteirão iria lá em plena segunda-feira. – E, bem, seria legal não comer sozinho pra variar... – seu tempo havia expirado, suas bochechas coraram revelando o nervosismo. - ... isso se você não tiver problemas com Não-majs, afinal não é um restaurante bruxo, enfim, bom dia senh... é, Henry. – O rapaz preferia evitar o termo trouxa, achava muito preconceituoso e datado. Theodore atravessou a porta sem esperar uma resposta, ao menos tinha planos concretos para mais tarde, quer fosse sozinho ou com a presença do encantador Henry.

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Mensagem por Henry Jean Davies 27/8/2019, 19:31

hi cutie;
WORDS: 367 WITH: Theo Lanes Carpenter
Theo concordou com a cabeça, mas sua expressão facial deu a entender que não era de sua vontade levar o relatório até Henry, ainda assim ele não desfaria o pedido. Queria ver o obliviador, ter uma chance para chama-lo para sair, fazer algo fora do ministério. Antes de sua saída o loiro se voltou para Davies novamente em uma súbita mudança de atitude. — O.k.. — Disse o moreno. Lanes estava tentando o convidar pra sair? Henry manteve um sorriso no rosto enquanto via o mais novo se atrapalhar com as palavras que no fim da conversa acabou por não conseguir concluir o convite e nem esperar resposta, tão fofinho nervoso.

O dia de trabalho seguiu e o chefe do departamento não conseguiu afastar Theodore de seu pensamento. Antes do meio dia um aviãozinho de papel com o selo do ministério entrou pela caixa metálica de sua porta e pousou sobre a mesa de madeira enquanto o mesmo ainda avaliava uma série de documentos. De cara ele soube do que se tratava, o selo do nível três indicava que era o relatório de Theo, o obliviador. Após terminar de ler viu que não havia assinatura do loirinho em seus pensamentos. Normalmente os relatórios recebiam a assinatura do chefe do quartel e do obliviador responsável pela tarefa, assim sendo, Theodore não havia cumprido o favor a ele pedido. Henry recostou o corpo no encosto da cadeira de deixou escapar um longo suspiro. "O que aconteceu?"

Antes mesmo de avaliar o relatório por completo, Davies resolveu redigir uma carta para Lanes. Mas o que dizer? Decidiu não dizer nada demais. A pena deslizou sobre a folha deixando o rastro de tinta negra somente com um endereço, horário e sua assinatura. Compareceria no restaurante citado pelo mais novo para jantar, mesmo que sozinho, talvez ele tivesse mudado de ideia... "É, provavelmente mudou, pra sequer ter ido a campo fazer o que Henry pediu. Ao sair do tribunal, Henry não voltou para sua sala. Resolveria as últimas pendências no dia seguinte. Agora precisava ficar pronto para seu possível encontro. Sem muita esperança, mas com muito desejo, desaparatou de volta na lareira de seu apartamento e apressou-se para ficar pronto pro date.
Henry Jean Davies
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Mensagem por The Golden Snitch 31/8/2019, 20:25


RP finalizada.
robb stark
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